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“Recursos humanos e novas tecnologias”, Tomé Gil, in Revista Human

A edição de Agosto da revista Human, revista mensal para as áreas de Recursos Humanos e Gestão, conta com a publicação de uma crónica do director-geral da Escrita Digital sobre o papel e o impacto das novas tecnologias na gestão dos recursos humanos nas organizações. No seguimento deste artigo, encontra a crónica publicada na íntegra.

Recursos Humanos e novas tecnologias

Uma mudança na gestão das pessoas

por Tomé Gil

«A gestão de recursos humanos mudou muito nas últimas décadas, em particular nas sociedades que mais bem-estar proporcionam a quem nelas vive e trabalha. Esta mudança ficou a dever-se a uma miríade de factores. Destaco dois:

  • A alteração do tipo de trabalho. Cada vez mais as tarefas rotineiras e mecânicas estão a ser automatizadas, o que, se nos libertou de tarefas monótonas e geralmente enfadonhas, simultaneamente, veio exigir um tipo de trabalho que faz mais apelo às potencialidades únicas dos seres humanos. Hoje, trabalhar implica que decidamos, que tenhamos iniciativa, que mostremos capacidade de fazer “as coisas avançar”, que vendamos (sejam os produtos da nossa empresa ou as nossas ideias, temos de vender);
  • A informação a que temos acesso. Vivemos rodeados de tecnologia, o que nos obriga a lidar com muito mais informação e a desempenhar mais tarefas, tarefas que exigem que dominemos conhecimentos e saberes diversos, muitas vezes sem termos tido formação adequada ou preparação. E isto sucede com o gestor da empresa, que tem de saber de finanças, motivar pessoas, pensar em novos produtos, vender; acontece com o técnico de reparação de ar condicionado, que tem de ser pedreiro, instalador, saber electrónica e ainda facturar e cobrar (o que, nos tempos que correm, não é tarefa de somenos).

Ora, trabalhar assim exige pessoas bem preparadas, correctamente formadas e motivadas, o que só se consegue se soubermos fazer um “casamento” feliz entre as capacidades, as competências e as motivações das pessoas e o trabalho que temos para oferecer. Identificar os mais competentes entre nós para cada lugar não é tarefa fácil, nunca o foi. Longe vão os tempos em que os departamentos de pessoal tinham como função processar salários e gerir contratos. Hoje, temos departamentos de recursos humanos, que têm como principais funções identificar e ajudar a organização a colocar as pessoas certas em cada lugar, a descobrir e a reter os mais talentosos, a manter todos motivados.

E aqui entram as TI. As organizações cresceram e a informação a considerar é múltipla (por exemplo, o grau de cumprimento de objectivos, as competências, as motivações e os interesses individuais, o potencial para o desempenho de outras tarefas, os lugares disponíveis, os objectivos da organização), e só com auxílio de ferramentas informáticas é possível recolher e trabalhar toda a informação de que necessitamos (e geramos) de modo a que disponhamos de indicadores (mais ou menos objectivos) que nos permitam informar, aconselhar e decidir. E como não é possível gerir sem medir e como medir implica quantificar, estamos, sem dúvida, no terreno das TI.

Na Escrita Digital, acreditamos nas TI e, em particular, acreditamos no potencial das tecnologias de informação como ferramenta de apoio à gestão de recursos humanos. Desenvolvemos a nossa linha de produtos XRP |Recursos Humanos com base em dois conceitos: o da interacção com as pessoas através do portal (da intranet) e a tentativa de quantificar os principais indicadores associados à gestão de recursos humanos, utilizando o conceito de competência. Como uma competência pode ser medida, muitas vezes directamente, outras vezes através dos comportamentos que lhe estão associados, conseguimos gerar os indicadores necessários à actual gestão de recursos humanos.»

Tomé Gil
Director-geral da Escrita Digital
tome.gil@escritadigital.pt

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