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Este ano voltámos ao Tejo. Voltámos porque o ano passado, por motivos diversos, não fizemos o passeio previsto, porque tínhamos de atravessar de canoa um canal mítico, porque tínhamos de lanchar na Ilha dos Amores (para saber mais sobre esse local porque o ano passado nada fizemos face ao previsto; espreite o artigo respetivo).
Este ano a pontualidade foi britânica. Às 14h30m, estávamos todos no cais do Escaroupim. Fomos recebidos pelo Luís Domingues (irmão do Rui que nos acompanhou o ano passado). O Rui apareceu para nos cumprimentar e teve o cuidado de salientar que, o ano passado, fomos os clientes mais ineptos e indisciplinados que a Rio-a-Dentro teve desde a sua fundação, argumento que justificou plenamente a opção por este ano ser o irmão a nos acompanhar.
Daí em diante, deslumbrámo-nos com o rio e a natureza, vimos garças, águias-pesqueiras, corvos marinhos, passámos pelo tal canal, onde o último quilómetro foi feito num estreito com menos de 1 metro de largura rodeado de jacintos e que termina numa praia (esta parte, um exclusivo de quem que ia nos K1 e K2). Finalmente, vimos os cavalos e acabámos a lanchar na Ilha dos Amores. Tudo isto com as informações oportunas do nosso skipper, que passou para nós o seu gosto pelo rio e pela natureza e nos ensinou a ecologia desta parte do Tejo e a história das suas populações.
Para terminar este bonito passeio, lanchámos no barco ancorados na ilha. Humm…, e que lanche, queijo da serra da estrela, vinho da região, foi uma mesa farta.
Em resumo, uma tarde mais que bem passada e fora da rotina e que nos deu a conhecer uma zona do Tejo para muitos desconhecida.
